domingo, 17 de janeiro de 2016

Quando vi os stormtroopers no início de TFA, lembrei-me logo do maior de todos os DESEMBARQUES... em Saving Private Ryan...



Na verdade, dentro do capacete está sempre alguém e, agora, tratava-se de tirar do anonimato as tropas de assalto, mais concretamente aquele terceiro stormtrooper (aqui num quase grande plano), um pouco mais baixo do que os outros, profundamente inquieto com a sua primeira batalha. A morte é certa, apesar daquele desembarque não ter qualquer significado para ele.
A sequência tem uma poderosa conotação cultural, na medida em que o desembarque de tropas está solidamente inscrito no imaginário e nos medos norte-americanos. Lembro-me de que Saving Private Ryan ou Apocalipse Now também se focaram neste momento crucial e intensamente dramático na História: os minutos antes de uma batalha em que jovens norte-americanos vão cair, digamos, que nem tordos. Em Apocalipse Now escolhe-se um diálogo mais leve para amenizar o medo, não obstante os vómitos e os enjoos... Em Spielberg, só os rostos interessam.
Mas também o mais recente Edge of Tomorrow, de Doug Liman, retomou o desespero do momento.
É por isso que este excerto de TFA me parece uma citação brilhante.




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