quinta-feira, 6 de maio de 2010

As encenações de Otto Schenk

O Metropolitan habituou-se a ter, como muitos teatros, produções wagnerianas modernísticas. Mas a reposição, em 2009,  do Anel do Nibelungo com encenação do vienense Otto Schenk, causou uma tremenda ovação. Schenk é um mestre em produções old fashioned, e a sua interpretação da Tetralogia foi introduzida em 1987, dando origem a uma produção completa do Ring no Met.
Em 2009, os norte-americanos decidiram-se pela reposição desta versão de culto, antes de, em 2010, introduzirem um novo Ring, desta feita com encenação do director canadiano Robert Lepage. Foi, portanto, a última oportunidade ver o Schenk Ring ao vivo, depois de uma década em que se tem visto de tudo: Ring's da era industrial, Ring's sci-fi, Ring's abstractos, Ring's jungianos. Nesse contexto, a encenação de Schenk tem sido considerada a mais fiel às concepções wagnerianas, num trabalho em que Schenk foi coadjuvado pelo projection designer Günther Schneider-Siemssen, e pelo costume designer, Rolf Langenfass, proporcionando uma recriação riquíssima, neo-romântica, inspirada em desenhos para uma encenação de 1897 feita para ser realizada em Bayreuth, a matriz de todos os «Anéis» do Nibelungo...

Rheingold, Metropolitan, encenação de Otto Schenk

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