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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Cantores wagnerianos: Astrid Varnay ( 1918-2006)



Astrid Varnay, numa entrevista.

Ibolyka Astrid Maria Varnay (Estocolmo, 25 de Abril de 1918 — Munique, 4 de Setembro de 2006) - soprano dramático, nascida na Suécia. Os seus pais eram húngaros e a mãe era uma famosa soprano de colatura: Maria Javor. O seu pai era Alexander, um tenor spinto. A ópera era o mundo em que Varnay cresceu, tendo conhecido os bastidores de grandes casas de óperas de todo o mundo. A família  mudou-se de New York para a Argentina, onde o pai morreu em 1924, aos trinca e cinco anos. Dois anos depois, a mãe casou-se com o tenor Fortunato de Angelis. Varnay estudou para ser pianista mas, aos dezoito anos, decidiu ser cantora, e recebeu lições de canto da mãe. Um ano depois, Varnay começou a preparar papéis com o maestro e treinador Hermann Weigert no Metropolitan Opera, com quem se casou  mais tarde. Aos vinte e dois anos conhecia o repertório Húngaro, Alemão, Inglês, Francês e Italiano e seu repertório já incluia quinze papéis de soprano dramáticas, a maioria Wagneriana. Fez sua estréia no Met no dia 6 de Dezembro de 1941, com o papel de Sieglinde. Esta foi sua primeira performance no papel, e agradou ao público. Seis dias depois substituiu Helen Traubel na mesma ópera. Em 1948 fez sua estréia no Covent Garden e, em 1951, em Florença, ambos como Lady Machbeth na ópera Macbeth de Verdi. Neste mesmo ano fez sua estreia no Festival de Bayreuth e apareceu no festival nos dezessete anos seguintes. No Met trabalhou até 1956. Em 1969 começou a cantar um repertório mais pesado de soprano dramática e começou a cantar papéis de mezzo-sopranos. Regressou ao Met em 1974 e a sua última aparição naquela casa foi em 1979. Em 1998 publicou sua autobiografia e morreu com 88 anos.

Cantores wagnerianos: Gwyneth Jones


Imagens raras de Gwyneth Jones...

Cantores de Wagner: Deborah Voigt



Voigt em 2008, como Isolda...

Cantores de Wagner: Deborah Voigt



Deborah Voigt, há alguns anos...
Debbie Joy Voigt, cantora de ópera conhecida pela sua voz de soprano dramático, é famosa pelas suas interpretações de papéis de Strauss e Wagner, incluindo Isolda em Tristan und Isolde, Sieglinde em Die Walküre, Elsa em Lohengrin, Elisabeth em Tannhäuser, Senta em Der fliegende Holländer, Ariadne em Ariadne auf Naxos, Chrysothemis em Elektra, a Imperatriz em Die Frau ohne Schatten, o papel Titular em Salome, Helena em Die ägyptische Helena, Marie em Friedenstag, e Marschallin em Der Rosenkavalier. Em 2002, ela foi homenageada como a Ordem de Arts et des Lettres, pela sua contribuição para a cultura.

Leia-se o artigo sobre o seu processo de emagrecimento em:
http://www.guardian.co.uk/music/2006/sep/26/classicalmusicandopera.healthandwellbeing

Ou aqui, uma entrevista com a cantora sobre o assunto:
http://www.cbsnews.com/stories/2006/01/27/60minutes/main1245332.shtml

Ou o artigo do New York Times:
http://www.nytimes.com/2008/06/11/arts/music/11voig.html?pagewanted=all

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Birgit Nilsson e Hans Knappertsbusch



Birgit Nilsson ( 1918-2005) - extraordinária cantora sueca que marcou toda a sua geração enão só. A sua estréia americana deu-se em 1956, como Isolda, na Ópera de San Francisco. Foi aclamada no mesmo papel em 1959, no Metropolitan Opera House de Nova Iorque. Estreou em Bayreuth no mesmo ano como Elsa em Lohengrin. Cantou o dificílimo papel de Isolda mais de 200 vezes (Nilsson costumava, jocosamente, dizer que o requisito mais importante para se cantar Isolde era um "bom par de sapatos", devido à quantidade de tempo que a personagem se mantém em cena ao longo da ópera). Em Wagner, também se destacou como Brünnhilde e Sieglinde.
Aqui fica um excerto no papel de Isolda, Liebestod.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Uma lição de canto de Kirsten Flagstad (1950)



Kirsten Flagstad fala sobre cantar a música de Richard Wagner.
Kirsten Flagstad (1895 —  1962) foi um dos mais importantes sopranos noruegueses da primeira metade do século XX.Em 1933 participou no importante Festival de Bayreuth, e voltou a cantar no teatro em papéis mais importantes, como Sieglinde (Die Walküre) e Gutrune (Götterdämmerung). Em 1935, cantou a Sieglinde no MET, e obteve um excepcional sucesso na sua estreia. Durante o período da Segunda Guerra Mundial, em 1941, Kirsten Flagstad voltou para a Noruega, então ocupada pelos nazis. Com o fim da guerra, o marido foi preso por ter colaborado com os nazistas, e a cantora viu-se rejeitada pelo público, que acreditava que ela também era uma colaboradora do regime de Hitler.
Ainda hoje é considerada um dos maiores sopranos wagnerianos de todos os tempos...