Blogue dedicado a Richard Wagner, a Cecil B. DeMille, a Tolkien, à 7.ª Arte e a outras coisas de cultura, editado por Elsa Mendes desde 15 de Abril de 2010
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Cantores wagnerianos: Astrid Varnay ( 1918-2006)
Astrid Varnay, numa entrevista.
Ibolyka Astrid Maria Varnay (Estocolmo, 25 de Abril de 1918 — Munique, 4 de Setembro de 2006) - soprano dramático, nascida na Suécia. Os seus pais eram húngaros e a mãe era uma famosa soprano de colatura: Maria Javor. O seu pai era Alexander, um tenor spinto. A ópera era o mundo em que Varnay cresceu, tendo conhecido os bastidores de grandes casas de óperas de todo o mundo. A família mudou-se de New York para a Argentina, onde o pai morreu em 1924, aos trinca e cinco anos. Dois anos depois, a mãe casou-se com o tenor Fortunato de Angelis. Varnay estudou para ser pianista mas, aos dezoito anos, decidiu ser cantora, e recebeu lições de canto da mãe. Um ano depois, Varnay começou a preparar papéis com o maestro e treinador Hermann Weigert no Metropolitan Opera, com quem se casou mais tarde. Aos vinte e dois anos conhecia o repertório Húngaro, Alemão, Inglês, Francês e Italiano e seu repertório já incluia quinze papéis de soprano dramáticas, a maioria Wagneriana. Fez sua estréia no Met no dia 6 de Dezembro de 1941, com o papel de Sieglinde. Esta foi sua primeira performance no papel, e agradou ao público. Seis dias depois substituiu Helen Traubel na mesma ópera. Em 1948 fez sua estréia no Covent Garden e, em 1951, em Florença, ambos como Lady Machbeth na ópera Macbeth de Verdi. Neste mesmo ano fez sua estreia no Festival de Bayreuth e apareceu no festival nos dezessete anos seguintes. No Met trabalhou até 1956. Em 1969 começou a cantar um repertório mais pesado de soprano dramática e começou a cantar papéis de mezzo-sopranos. Regressou ao Met em 1974 e a sua última aparição naquela casa foi em 1979. Em 1998 publicou sua autobiografia e morreu com 88 anos.
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