quinta-feira, 26 de maio de 2011

Die Walküre no Met: os comentários continuam

Mais um artigo crítico sobre Die Walküre, no Met, publicado em La SCENA MUSICALE, da autoria de Paul E. Robinson.

http://blog.scena.org/2011/05/die-walkure-battles-machine.html

Num excerto, diz-nos o autor:
«While opera fans are notoriously old-fashioned when it comes to stage directors bringing overarching new ideas to their favourite works, it is clear that if opera is going to have any future, it must be open to creative re-thinking».
 Vale a pena ler.

6 comentários:

  1. Eu li no YT um comentários em que os americanos habituais no Met diziam que era provável (aquando da estreia do Rheingold) que fosse haver discussão ou luta!!
    A dada altura, perguntaram a um, que dizia que ia à 1.ª noite, como é que se ia vestir, ao que ele respondeu que ele e uns amigos tencioavam levar um capacete e um escudo.

    ResponderEliminar
  2. Muito curioso! Espero um dia poder ver esta "Valquíria". Baseando-me no que vi do "Ouro do Reno" e no que tenho lido, tendo a achar cada vez mais que a máquina é um disparate propagandístico.

    ResponderEliminar
  3. Paulo, é um bocadinho, mas é excelente. A cena final da Valquíria ficou um bocadinho tosca... Brünnhilde dorme de cabeça para baixo, Wotan, para a levar lá para cima (apoiada nas lanças! não há contacto físico! Não há um enternecedor abraço de despedida, só o beijo, e porque vem no libretto), fica metade da cena muda fora do palco... um bocado desinteressante.
    Outra coisa, como comentava um senhor ao meu lado e não pude deixar de ouvir: a máquina é projectada para obter cor, e, por isso, também os actores o são, e as luzes que os iluminam descolorizam a árvore, a floresta, etc.
    O Ouro do Reno foi Ouro sobre azul (do rio), mas esta cena final da Valquíria - para muitos o ex libris da ópera, para tantos outros, do Anel, e, para alguns, de Wagner - esteve mais perto do estanho...
    Lá mais para a frentex, vai haver debate sobre isto no meu blog.

    ResponderEliminar
  4. Se me estragam a cena final da "Valquíria" e/ou do "Crepúsculo" (como fez o Vick em São Carlos), dão-me cabo do Anel inteiro. Pelas descrições que li, esta cena final não tem pés nem cabeça, por muito espectacular que seja (do ponto de vista circense, claro).
    Tenho dito.

    ResponderEliminar
  5. Olá, Paulo e Plácido!
    Apesar de tudo, eu acho que vale a pena ver esta Valquíria, mesmo que, tal como o amigo Plácido, não aprecie o final do III Acto ( é poderoso, mas fica aquém do de Chereau, ou H. Kupfer, ou Schenk, para só citar três). Houve momentos de grande beleza no I Acto ( eu considerei-o mesmo arrebatador e emocionante) e valeu a pena esperar pela Fricka no II Acto. E no campo musical, é tudo muito, muito bom. Em síntese, o conjunto de argumentos é muito forte e este Ring fica na história destas produções... já estou é a imaginar o que será a morte do Dragão em Siegfried...

    ResponderEliminar
  6. Não exceda as expectativas - lembre-se do dragão do Rheingold... lol

    ResponderEliminar