Blogue dedicado a Richard Wagner, a Cecil B. DeMille, a Tolkien, à 7.ª Arte e a outras coisas de cultura, editado por Elsa Mendes desde 15 de Abril de 2010
Parabenizo ao Blog pela execelente iniciativa e a idéia de trazer um pouco mais de luz ao estabelecer limites e semelhanças entre as grandiosas produções do Mestre de Bayreuth e o Mestre da Sétima Arte. Quanto à produção centenária do Anel, pela leitura de Boulez e Chèreau, tenho a dizer que foi o meu primeiro contato áudio-visual com a obra. Lamentavelmente, este ano perdemos Peter Hoffmann, o grande Siegmund daquela era. Acho Jon Vickers canastrão. Seu fraseado e dicção é cheio de maneirismos datados e o faz soar falso ainda que somente em gravações de áudio. Max Lorens também era assim, mas fruto do legado teatral da época e da escola francesa de interpretação. Sua voz, contudo, era inigualável. Temos hoje Joans Jauffman, já que Domingo está fora do páreo pois investiu em Wagner - em especial, em Die Walküre - tarde demais. A gravação em vídeo comercial de seu Lohengrin é simplesmente correta. Nada mais. Que Alagna nem Cura metam em suas cabeças enveredar pelo repertório Wagneriano ! Aguardo com ansiedade o lançamento do Anel de Chèreau-Boulez em Blu-ray. Aí, sim, teremos uma experiência completa daquelas noites históricas que quem vivenciou teve. Quanto à atemporalidade da interpretação da ópera e da experiência criativa de cada diretor artístico, respeito. Assisti o Anel 2010 com Terfell do MET-NY e achei fantástico. Pecoum apenas, na sonoridade - o que é imperdoável, dada a aqualidade acústica da casa. A todos, um Ano Novo wagneriano e espetacular, com paz, saúde e sucesso !
O anel de Chereau - Boulez, apesar da contestação inicial, foi um dos melhores dos últimos anos. Recomendo vivamente (existe em DVD).
ResponderEliminarSem dúvida. Ainda não foi ultrapassado.
ResponderEliminarParabenizo ao Blog pela execelente iniciativa e a idéia de trazer um pouco mais de luz ao estabelecer limites e semelhanças entre as grandiosas produções do Mestre de Bayreuth e o Mestre da Sétima Arte.
ResponderEliminarQuanto à produção centenária do Anel, pela leitura de Boulez e Chèreau, tenho a dizer que foi o meu primeiro contato áudio-visual com a obra. Lamentavelmente, este ano perdemos Peter Hoffmann, o grande Siegmund daquela era. Acho Jon Vickers canastrão. Seu fraseado e dicção é cheio de maneirismos datados e o faz soar falso ainda que somente em gravações de áudio. Max Lorens também era assim, mas fruto do legado teatral da época e da escola francesa de interpretação. Sua voz, contudo, era inigualável. Temos hoje Joans Jauffman, já que Domingo está fora do páreo pois investiu em Wagner - em especial, em Die Walküre - tarde demais. A gravação em vídeo comercial de seu Lohengrin é simplesmente correta. Nada mais. Que Alagna nem Cura metam em suas cabeças enveredar pelo repertório Wagneriano ! Aguardo com ansiedade o lançamento do Anel de Chèreau-Boulez em Blu-ray. Aí, sim, teremos uma experiência completa daquelas noites históricas que quem vivenciou teve. Quanto à atemporalidade da interpretação da ópera e da experiência criativa de cada diretor artístico, respeito. Assisti o Anel 2010 com Terfell do MET-NY e achei fantástico. Pecoum apenas, na sonoridade - o que é imperdoável, dada a aqualidade acústica da casa.
A todos, um Ano Novo wagneriano e espetacular, com paz, saúde e sucesso !