escreveu um artigo intitulado “Richard Wagner et Tannhaüser à Paris”, no qual expressou sua admiração estética pelo compositor alemão, afirmando que «... nenhum músico sobressai como Wagner, ao pintar o espaço e a natureza materiais e espirituais. [...] Ele possui a arte de traduzir, por gradações subtis, tudo o que há de excessivo, de imenso, de ambicioso no homem espiritual e natural. Parece, às vezes, que ao escutar essa música ardente e despótica, encontramos as vertiginosas concepções do ópio pintadas no fundo das trevas, dilaceradas pelos devaneios».
Baudelaire foi dos poucos na plateia que não vaiou a apresentação da ópera Tannhäuser em Paris, e achou que ela estimulava a imaginação, lançando a mente em um estado de sonho como o que conduzia à clarividência.
Muito boa postagem. Inspirou-me fazer uma com o tema.
ResponderEliminarAbraços.