In the wake of the zombie apocalipse… exploram-se possibilidades
em torno da ideia do convívio com a paranoia e com as formas que se inventam
para a contornar…
O caos pode estar instalado, mas desde que a nossa área seja
segura, ainda vamos curtir ao sol para a piscina do quintal.
No final dos tempos da psicose coletiva nazi, o mundo
colapsava, mas no bunker dançava-se e fumava-se. Às vezes inventamos estranhas
formas de afastar o sofrimento. Com o pretexto de criarmos empatia com os
outros, até recriamos o sofrimento, o nosso e o dos outros. Fazemos isso na
cultura, na arte, na literatura.
Enfim, gosto de algumas das estratégias de Fear the Walkind Dead,
bem mais do que os da congénere The Walking Dead, precisamente porque o enfoque está na paranoia...
É uma paranóia que está contaminada por carros e telemóveis, e que nos mostra que há algo completamente compulsivo na forma como abordamos o mundo via tecnologia... e porque é que isto nos hipnotiza?
E, a propósito de zombies… há um que é muito esperado, não é verdade? O que é que se vai passar em breve?
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