Tendo a inolvidável ópera de Richard Wagner como inspiração, José Pacheco Pereira escrevia assim no jornal Público, em julho de 2013...
«O Navio-Fantasma
O debate de ontem ocorreu pouco mais de 48h depois da intervenção do Presidente, que
mudou tudo, mas os fantasmas continuaram como se nada mudasse
Tenho usado nestes últimos dias a história do navio Holandês Voador, para falar do
nosso governo "irrevogável". O Holandês Voador é o navio-fantasma que vagueia de
porto em porto sem nunca poder descansar em nenhum, sem bússola que aponte o norte,
povoado por um capitão e por marinheiros-fantasmas, amaldiçoados por um qualquer
acto de blasfémia, e cujas velas se enfunam no sentido contrário dos ventos. É uma
velha lenda de países que tinham navios e marinheiros, que sabiam bem como o mar é
imponente, perigoso, aterrador, misterioso, e que faz parte daquele património
simbólico que, na nossa história ocidental, retrata a maldição....»
Segue o artigo na íntegra...
http://www.clubedejornalistas.pt/wp-content/uploads/2013/07/onaviofantasmacj.pdf
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