segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SIEGRIED - Metropolitan Opera, 2011

A récita que vimos em diferido no sábado foi fabulosa, e a ópera Siegfried, de Richard Wagner, é daquelas de que se pode dizer: quanto mais a vejo , mais gosto dela!
E digo isto porque nela os mitos fluem, das Eddas, dos gregos e do xamanismo de muitas culturas e religiões. O encontro de Erda com Wotan-Wanderer, no terceiro ato, é um dos mais belos momentos da tetralogia... Um dos aspetos que me impressionaram nesta encenação de Lepage foi a capacidade que o encenador demonstrou relativamente a clarificar os meandros da ação das personagens, desvendando a magia profunda de Wotan e de Erda, as duas criaturas que forjam os destinos do mundo, e que teimam em querer alterá-lo a seu favor...

Odin - Arthur Rackham









Wotan- Wanderer (um fabuloso Bryn Terfel) , Siegfried, MET OPERA, encenação de Robert Lepage, 2011
Em baixo: Erda (Patricia Bardon num vestido deslumbrante...), Siegfried, Met Opera, encenação de Robert Lepage, 2011

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