Blogue dedicado a Richard Wagner, a Cecil B. DeMille, a Tolkien, à 7.ª Arte e a outras coisas de cultura, editado por Elsa Mendes desde 15 de Abril de 2010
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Sempre a Notung, a bela espada
Uma grande obra-prima que ainda não tinha pontuado neste blog!
Quem descobre o autor?
Pois é...
Intérpretes Wagnerianos - Lauritz Melchor
Oh! Fabulosos anos trinta ( e tenebrosos, também!)
Eis Lauritz Melchior, mais um daqueles tenores de coleção...
domingo, 4 de dezembro de 2011
A Dangerous Method, de David Croneberg
Para todos os que gostamos de analisar o wagnerismo, eis um excelente filme: A Dangerous Method , de David Cronenberg.
Excusado será dizer que, com alguma excepção que eu não conheço, a crítica não lhe fez justiça, nem soube fazer um exercício ínteressante em torno do tema. E, todavia, as pistas são tantas...
Foi preciso ir ler o New York Times para encontrar organizado um conjunto de ideias válidas sobre o filme, justamente o remetendo para um bom lugar na esteira dos wagnerismos. É que está lá quase tudo: Jung transforma-se num ariano (puro) e quer substituir vários pais; o da sua paciente, mas também Freud, seu mentor. Jung transforma-se em Siegfried (porque quer agir livremente, para lá do bem e do mal nietzschianos) e quer ser Wotan ( e, de certo modo, é-o, nas suas muitas infidelidades) ... e , apesar de não simpatizar muito com o nazismo, a verdade é que lhe sobreviveu muito bem, enquanto os que o rodeavam foram caindo e morrendo...
Gostei muito do ambiente algo intangível que Cronenberg recria, mostrando-nos uma Suiça e uma Áustria muito soalheiras, onde nunca se vê neve ou chuva ( os protagonistas passeiam frente aos lagos, ou nos jardins do Belvedere de Viena, em ambientes perfeitamente imaculados, brancos, luminosos e irreais...)
Aproveitem para ler o New York Times:
http://movies.nytimes.com/2011/11/23/movies/a-dangerous-method-by-david-cronenberg-review.html?pagewanted=all
Excusado será dizer que, com alguma excepção que eu não conheço, a crítica não lhe fez justiça, nem soube fazer um exercício ínteressante em torno do tema. E, todavia, as pistas são tantas...
Foi preciso ir ler o New York Times para encontrar organizado um conjunto de ideias válidas sobre o filme, justamente o remetendo para um bom lugar na esteira dos wagnerismos. É que está lá quase tudo: Jung transforma-se num ariano (puro) e quer substituir vários pais; o da sua paciente, mas também Freud, seu mentor. Jung transforma-se em Siegfried (porque quer agir livremente, para lá do bem e do mal nietzschianos) e quer ser Wotan ( e, de certo modo, é-o, nas suas muitas infidelidades) ... e , apesar de não simpatizar muito com o nazismo, a verdade é que lhe sobreviveu muito bem, enquanto os que o rodeavam foram caindo e morrendo...
Gostei muito do ambiente algo intangível que Cronenberg recria, mostrando-nos uma Suiça e uma Áustria muito soalheiras, onde nunca se vê neve ou chuva ( os protagonistas passeiam frente aos lagos, ou nos jardins do Belvedere de Viena, em ambientes perfeitamente imaculados, brancos, luminosos e irreais...)
Aproveitem para ler o New York Times:
http://movies.nytimes.com/2011/11/23/movies/a-dangerous-method-by-david-cronenberg-review.html?pagewanted=all
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