Blogue dedicado a Richard Wagner, a Cecil B. DeMille, a Tolkien, à 7.ª Arte e a outras coisas de cultura, editado por Elsa Mendes desde 15 de Abril de 2010
Em 1849, Richard Wagner fugiu da Alemanha. A sua intervenção revolucionária nas barricadas de Dresden não correu bem e, antes de se exilar, Wagner viveu um curto período em Weimar, onde foi acolhido por Liszt.
O vídeo é um trailer original... incontornável, a obra-prima de Cecil B. DeMille e um dos melhores filmes da história do cinema. The Ten Commandments, 1956.
Saão imagens raras. Herbert Von Karajan (1908-1989), que tem algumas das minhas interpretações wagnerianas favoritas, dirige, no Japão, «Os Mestres Cantores de Nuremberga», de Richard Wagner.
Parsifal, Hans-Jürgen Syberberg, com: Martin Sperr, Karin Krick, Robert Lloyd, Michael Kutter, Armin Jordan, 1982, 255 min.
Obra hermética por excelência, adaptação de uma obra de R. Wagner, Parsifal assume-se como um filme-ensaio, nas palavras de Sybeberg. A máscara mortuária do compositor ''preside'' à recriação da ópera e o papel de Parsifal é confiado a dois actores, com a surpresa de um ser homem e outro mulher, dobrada pela mesma voz (voz do tenor Rainer Goldberg). Tudo é extraordinário na concepção do filme. Recriando para o cinema uma das mais proeminentes obras de Wagner , tal como em outros filmes seus, Hans-Jürgen Syberberg apropria-se dos mitos e fantasmas da demanda de uma idealizada identidade germânica, ligando o seu olhar sobre a cultura alemã e sobre a obra de Wagner à eterna busca do “Hitler que há em nós”.